quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Catequese e 1ª Eucaristia

Há duas semanas atrás eu estava um pouco pra baixo e tentando encontrar solução para todos os meus problemas. Claro que em mente vem sempre a igreja como uma das opções, não que não seja importante, mas pra mim "agora" ainda não é o viável. Bem vindo a cataquese.

Pra quem cresceu na igreja católica, a catequese é algo mágico, interessante, educativo e acredito que sem o auxílio da mesma o ser humano será... ah sei lá, nem sei de pessoas que não a fizeram- rsrs.

Sair da escola e partir para a catequese me deixava eufórico, isso pelas brincadeiras, dinâmicas, etc.
Bom, falar de mim é falar de coisas engraçadas, pelo menos eu acredito. Eu tinha um brother que usava um produto que deixava o cabelo liso ( era de se desconfiar de sua masculinidade, mas sem problemas, hoje tenho colegas machos que usam essa porra) e como vocês já sabem meu cabelo é pico puro. Certa vez resolvi usar esse produto milagroso, porém tinha sempre a necessidade de molhar o cabelo pra realmente expor o que eu queria que os outros vissem, um cabelo de pico liso-rsrsrs. Certo dia, em casa antes de partir para a catequese fui molhar o cabelo e aplicar gel, mas acontece que não seguí as regras do uso do produto. Em reunião em nossa salinha da catequese, num determinado momento o meu cabelo começou a feder muito, putz parecia um salão de beleza (isso me fez pensar sobre as cabelereiras, por que elas fumam pra caralho? deve ser a reação da catinga do produto em suas narinas ( dãã - foda-se). Só a professora que sabia o que estava se passando acredito, mas enfim continuei na sala na agonia até o término do ensino. No outro dia fui ao barbeiro passar máquina, não aguentava mais a catinga de fedô, acho que por isso que meu cabelo é toscasso desse jeito.
Do tempo da catequese só teve essa vergonha mesmo, mas na Primeira Eucaristia certamente não iria escapar.

O foda é que antes da Primeira Eucaristia acontece uma reunião na igreja dos que estão fazendo primeira comunhão e todos tem que confessar. Passei uma semana em casa selecionando os meus pecados : furto de várias barras de chocolate em supermercado, xingado minha mãe de alguns palavrões (claro que era inventado), fazer caretas nas costas das pessoas, jogar pedaços de tijolos do terraço nas pessoas que passavam na rua. Realmente não tinha pecados.
No dia da confissão aquela gurizada toda ansiosa e medrosa, parecia que o padre ía bater em todos nós, bem que eles costumam fazer coisas piores. Nossa que ridíclulo mano, entrei na sala do Padre tremendo e fiz o sinal da cruz. Mas na lista dele havia a informação que eu seria batizado (isso mesmo, BATIZADO), e seguindo os dogmas da igreja católica, quem fazia a primeira eucaristia, já que seria batizado não haveria necessidade de confessar ( regrinha deles, não sei em detalhes). Beleza, fiquei muito orgulhoso!!! rsrs

Noite de sábado e todos os jovens na igreja com suas velas gigantes acompanhados de seus pais, todos felizes e orgulhosos. Nessa época eu até lembrei de formaturas -dãã. De todos os lados eu via os flash's dos badalados fotógrafos Pi e Simei. Aaah, quanta grana os mesmos iam faturar na segunda-feira seguinte já que câmera digital naquela época só tinha no Oriente e tirar foto com câmera analógica geravam custos. A parte mais intrigante e nojenta pra mim foi quando eu e mais três pessoas subimos ao altar. Lembram que comentei do batismo? Pois é, nesse dia eu fui batizado, batizado com 12 anos nas costas ( vergonha transcedental megazord) com direito a água benta na cabeça (cabelo de pico não, até que era cacheado). Foi engraçado mesmo, acho que nessa época meu apelido ''Nenem'' ainda era forte, poxa parecia um bebê gigante na frente do Padre.
Dói ter essas reminiscências quando vou a Afonso Cláudio e vejo algumas fotos desta data, tem uma foto que eu estou de cabeça baixa e olho para a câmera, ''é zói puro!"
Aguentar a zuação ao chegar perto dos outros coleguinhas foi chato pra caralho mano!
Pelo menos eu tenho uma madrinha que é uma pessoa maravilhosa. Minha coleção de leõzinhos, carrinhos e aviões do Kinder Ovo devo a ela, pois quando ía em sua casa ( isso todo dia) ela sempre me dava R$ 1,00.
Bons tempos.

Poderia até colocar algo relacionado ao grupo Pré Jovem que entrei depois, mas aí é tosquera demais! Abração para os amigos que fiz amizade na época: Denilson (Canela), Fabiano Negão ( pagode puro) e Beto Taruíra
Até mais gente!!!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Busú Moments


Apelidos!


Sou o caçula da família e lembro que desde quando me mudei para Afonso Cláudio aos 6 anos de idade um apelido me fez sofrer demais-rs. Por que que algumas mães sempre colocam o apelido de seu filho mais novo de Neném? Principalmente quando não se tem um nome nada popular?!
Pra todo lado você escuta: "- Ôh Neném, onde você vai? Vamos brincar Neném?" Pior ainda era quando minha mãe me chamava do terraço de casa para eu ir embora almoçar: "-Nenéééééééém!". Nossa, como era tosco!

Depois de certo tempo até que acostumei, meus amigos de rua me chamava desse lindo apelido, porém na escola escondi por muito tempo isso que em certas circunstâncias fazia meu coração ir até a boca.
Certo dia na aula da professora Maria José, isso na 6ª série, alguns alunos da 5ª série foram até a minha sala fazer uma prova e nesta turma estava Delaine (Dedê) que era meu amigo de rua. Nossa mãe, desde o momento que ele entrou na sala eu já tava suando frio e ao mesmo tempo com vergonha, ficava só olhando pra ele, pra assim que ele falar algo direcionado a mim eu já responder e abafá-lo. E o medo do apelido que poderia ser revelado? Mas não deu outra, certo momento ele gritou: "- Nenem, você tem um lápis pra me emprestar?" E ouvia-se dos outros alunos: "- Nenéééém???". Minha vida acabou ali. Depois disso derivação era o que não faltava, era Nenenzinho, Bebezinho da mamãe, Bilú bilú. Seria bem melhor meu nome ser Astolfo e ser muito gordo do que isso. Também sofria quando entrei na aula de inglês já que a professora Lia Mattos me conhecia desde novo, mas ela soube cooperar.
Minha sorte era que nunca me colocavam apelidos já que eu não gostava de colocar apelidos em ninguém. Hoje em dia minha família me chama pelo nome, mas sempre que vou a Afonso Cláudio encontro uma pessoa ou outra (vizinhos antigos) que me chama de Neném. Até que nem ligo, depois que o ex-baterista da minha banda Júlio Zorzal começou a me chamar assim, já era, já virou diversão.
Massa é que hoje em dia algumas pessoas me chamam de Neném de zuera, mas deram mole, eram pra ter chamado quando eu era pequeno. rsrs

Pensem bem na hora de colocar apelido nos seus filhos.

Aquele abraço!

Tamu aí de blog blog

Boa tarde, ainda não sei pelo qual motivo, razão ou circunstância que criei esse blog.
Mas enfim foda-se, se criei é porque quero fazer alguma coisa. rs
Sucesso!!!